JOGOS ADAPTADOS: O QUE FAZER E COMO FAZER

Autores

  • Sandra Rogéria de Oliveira Universidade do Oeste de Santa Catarina
  • Samara Werkhäuser
  • Franciele Arcari
  • Denise Pompeo
  • Juliane Boeno

Resumo

Introdução: Com o crescente número de alunos com deficiência frequentando as escolas de educação básica, surge a necessidade de criar nas aulas de Educação Física metodologias inclusivas, ou a criação de aulas inclusivas com jogos e brincadeiras adaptados, nas quais todos possam participar, vivenciando e compreendendo a realidade das pessoas com deficiência. Assim, a partir das experiências vividas nas escolas proporcionadas pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), foi possível organizar estratégias que facilitassem a participação dos alunos com deficiência, como também a sensibilização de todos os alunos quanto às limitações passadas pelos colegas. Metodologia: O primeiro momento do projeto aconteceu na Universidade do Oeste de Santa Catarina, com a capacitação dos bolsistas de iniciação à docência do PIBID, organizada pela coordenação do subprojeto Chapecó e os supervisores das escolas no primeiro semestre de 2015. Em seguida, os alunos construíram suas propostas de intervenção. Dessa forma, as experiências e estudos foram realizados na Escola de Educação Básica Druziana Sartori e na Escola de Educação Básica Professora Luiza Santin, durante o segundo semestre de 2015. Aplicaram-se brincadeiras e atividades com crianças sem deficiência para sensibilizar e verificar o comportamento destas diante das limitações vividas por pessoas cadeirantes e cegas. Na Escola de Educação Básica Druziana Sartori os jogos já estão sendo aplicados com crianças de 9 a 14 anos nas aulas de Educação Física. Na Escola de Educação Básica Professora Luiza Santin, o projeto está em fase de implantação.  Durante a aplicação dos jogos, os alunos são impedidos de se locomover e enxergar, tendo necessidade de utilizar outros sentidos para concluir as tarefas propostas. Resultados: Durante as aulas de Educação Física aplicou-se os seguintes jogos: futebol para cegos, voleibol sentado e bocha para cadeirantes. Após, foi organizado junto aos professores de Língua Portuguesa, a produção de textos, para compreensão dos sentidos e significados expressos pelos alunos participantes das atividades. Os textos serão analisados e transformados em relatos de experiências e artigos. Os alunos das escolas participantes desta atividade interagiram de forma satisfatória, respeitando-se em relação às suas diferenças físicas e intelectuais e se conscientizaram da necessidade da solidariedade e da necessidade dos momentos de intervenção para a efetivação do processo de conscientização. Conclusão: Observa-se que elas vivenciam a realidade das crianças com deficiência e suas limitações, sensibilizando-se com as dificuldades e preconceitos vividos por seus colegas na escola. Assim, os jogos adaptados podem aproximar os alunos desenvolvendo o senso crítico, sensibilizando e aproximando-os favorecendo os processos de ensino e aprendizagem no contexto escolar.

Palavras-chave: Jogos adaptados. Educação Física. Inclusão.

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Biografia do Autor

Sandra Rogéria de Oliveira, Universidade do Oeste de Santa Catarina

Mestre em Educação, Graduação em Educação Física e Letras. Professora do Curso de Educação Físicada Unoesc - Area das Ciências da Saúde e Educação.

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Publicado

2015-11-20

Como Citar

de Oliveira, S. R., Werkhäuser, S., Arcari, F., Pompeo, D., & Boeno, J. (2015). JOGOS ADAPTADOS: O QUE FAZER E COMO FAZER. Seminário Institucional Do Pibid - Anais eletrônicos. Recuperado de https://periodicos.unoesc.edu.br/sipae/article/view/9190

Edição

Seção

Resumos